quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Governança de TI com CobiT

A governança em TI não deve estar apenas na cabeça do gestor. É preciso seguir processos. Algumas vezes, a alta gerência de uma empresa coloca restrições aos investimentos de TI por duvidar ou desconhecer dos reais benefícios que ela traz. Entretanto, a ausência de investimentos em TI pode ser o principal motivo para o fracasso de muitas empresas em um mercado cada vez mais competitivo. Como todo os modelos de gestão, o CobiT prevê processos para garantir a melhoria contínua dos processos já implantados.

O CobiT é um guia para a governança de TI. Inclui recursos como sumário executivo, um framework, controle de objetivos, mapas de auditoria, um conjunto de ferramentas de implementação e um guia com técnicas de gerenciamento. As práticas de gestão do CobiT são recomendadas pelos peritos em gestão de TI que ajudam a otimizar os investimentos de TI e fornecem métricas para avaliação dos resultados. O CobiT independe das plataformas de TI adotadas nas empresas, é orientado ao negócio e fornece informações detalhadas para gerenciar processos baseados em objetivos de negócios.

Funciona como uma entidade de padronização e estabelece métodos documentados para nortear a área de tecnologia das empresas, incluindo qualidade de software, níveis de maturidade e segurança da informação. Alguns gestores de TI não possuem habilidade para demonstrar os riscos associados ao negócio sem os corretos investimentos em TI. Para melhorar a análise de riscos e tomada de decisão é necessário um processo estruturado para gerenciar e controlar as iniciativas de TI para garantir o retorno de investimentos e adição de melhorias nos processos empresariais. Esse novo movimento é conhecido como Governança em TI, ou
"IT Governance"

Governança em TI é definida como uma estrutura de relações e processos que dirige e controla uma organização, a fim de atingir seu objetivo de adicionar valor ao negócio através do gerenciamento balanceado do risco com o retorno do investimento de TI.
Além disso, num ambiente de negócios altamente dinâmico é requerido uma excelente habilidade gerencial, onde TI deve suportar as tomadas de decisão de forma rápida, constante e com custos cada vez mais baixos.

Resumindo, as organizações devem adotar um modelo de governança de TI para aumentar sua eficiência e demonstrar que podem agregar valor ao negócio.
O CobiT é um modelo de gestão de TI reconhecido internacionalmente que define 34 processos de gestão que podem ser implantado utilizando práticas de processos de modelos de gestão específicos. É importante atingir o nível de maturidade de governança de TI compatível com as necessidades dos processos de negócio, não deixando esta tarefa apenas para o CIO. Nas grandes empresas, quem analisa e dá as cartas para aquisição de bens, softwares e serviços de TI é a governança, formada por um CGTI - Comitê de Governança em TI.

A diferença entre o Gerenciamento de Serviços em TI e a Governança de TI tem sido assunto de confusão para muitos profissionais da área. O Gerenciamento de TI foca em fornecer serviços e produtos de forma eficiente e eficaz, bem como o gerenciamento das operações de TI. Já a Governança de TI está acima disso, se preocupando com a estratégia do negócio, o alinhamento das operações e performance do negócio com a visão da empresa, transformando e posicionando a TI para alcançar os requisitos desejados.
A governança em TI se baseia no CobiT, que é um framework de governança de controle que foca no que precisa ser alcançado, ao invés de se preocupar em como alcançar.


Abrç. a todos.
Fábio Anjos

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O suicida

Foi encontrado no bolso de um suicida a seguinte carta:

Ilmo. Sr. Dr. Delegado de Polícia,
Não culpe ninguém pela minha morte, deixei esta vida por que um dia a mais que eu vivesse acabaria morrendo louco.
Explico-lhe:

Tive a desdita de me casar com uma mulher viúva, a qual tinha uma filha. Se soubesse disso jamais teria me casado.
Meu pai, para maior desgraça, era viúvo e quis a fatalidade de que ele namorasse e se casasse com a filha da minha mulher.
Resultou daí que minha mulher tornou-se sogra do meu pai, minha enteada ficou sendo minha madrasta e meu pai era, ao mesmo tempo, meu genro.
Após algum tempo, minha enteada trouxe ao mundo um menino, que veio a ser meu irmão, porém, neto da minha mulher, de maneira que fiquei sendo avô do meu irmão.

Com o decorrer do tempo, minha mulher deu à luz um menino, que, como irmão da minha madrasta, era cunhado de meu pai e tio de seu filho, passando minha mulher a ser nora de sua própria filha.

Então Dr. Delegado, fiquei sendo pai de minha mãe, tornado-me irmão de meu pai, e minha mulher sendo minha avó, já que é mãe da minha mãe. Assim, acabei sendo avô de mim mesmo. Portanto, antes que a coisa se complicasse mais ainda resolvi desertar deste mundo!! Fui!!!!

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Aproveitando a parábola para fazer uma paráfrase, vamos imagina-la em nosso contexto da tecnologia da informação, sobretudo para os projetos desenvolvidos. Se a parábola fosse um projeto o que seria tal projeto? Seria algo como um emaranhado de informações cruzadas e complexas levando nada a lugar nenhum?

Por isso, analisando com uma visão de gestão, a escolha e adoção de metodologias, boas práticas e processos em TI nos ajudam a não chegarmos a tal ponto, permitindo assim que a simplicidade supere ao máximo a complexidade... melhor pra nós.

Abrç. a todos!
Fábio Anjos

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Fatores que melhoram o desempenho dos profissionais

Muitas vezes, um profissional pode dominar competências técnicas e comportamentais para atender às expectativas da organização. No entanto, não é apenas a boa vontade e o empenho do funcionário que exercem influência sobre sua performance, afinal a empresa que o contratou também tem que dar suporte para que suas equipes sintam-se estimuladas a vencer e a superar desafios todos os dias. Confira abaixo, fatores que quando somados impactam positivamente nos resultados e na entrega dos talentos organizacionais.

1 - Liderança - A atuação do líder junto à sua equipe é fundamental, para que a obtenção de resultados surja não apenas como uma meta a ser atingida, mas sim como um desafio que permita aos liderados entenderem que aquele momento que vivenciam é uma oportunidade de desenvolvimento. Nesse sentido, a liderança precisa trazer consigo e colocar em prática competências técnicas e comportamentais.

2 - Valorização - Quando a pessoa que realiza um bom trabalho, dá o melhor de si e supera até mesmo as expectativas do que lhe foi solicitado, muitas vezes, para continuar naquele ritmo acentuado de motivação espera, no mínimo, que seu esforço seja reconhecido. Há organizações que possuem políticas de gratificações, mas nem sempre a remuneração é suficiente para motivar o profissional. Prova disso, é que muitas empresas já constataram que uma cesta de benefícios atraentes, por exemplo, não é suficiente para reter um talento. Existe também a valorização que se revela através do reconhecimento verbal ou de um feedback, desde que dado pelo gestor e seja bem conduzido.

3 - Diálogo - Infelizmente existem empresas que pensam que uma boa política de comunicação interna se faz através de um processo unilateral. No entanto, não basta apenas repassar informações através de canais internos por mais que esses tenham o respaldo da alta direção e um visual atraente. Para que haja um processo eficaz é indispensável escutar o que pensam os profissionais. Além dos canais internos, a comunicação corporativa também se fortalece pelo relacionamento face a face, situação muito relevante para o bom entendimento entre líder-liderados.

4 - Equipe - Não há quem consiga "carregar" sozinho e em suas "costas" uma empresa. Por isso, trabalhar em equipe tornou-se uma competência muito valorizada para as organizações que buscam formar equipes estratégicas. Nesse momento, entram em cena outros fatores indispensáveis como: assertividade, empatia, vontade de compartilhar o conhecimento com o colega de trabalho e saber pedir ajuda, quando necessário.

5 - Metas - Toda empresa necessita trabalhar com foco em resultados e por esse motivo são determinados planos de ação. Contudo, de nada adianta traçar objetivos que fogem à realidade e tampouco podem ser conquistados do "dia para a noite" ou "num passe de mágica". É extremamente viável estabelecer metas com tempo suficiente para que essas possam ser atingidas. Caso contrário, o resultado será uma equipe estressada e formada por profissionais que não sabem qual rumo devem tomar para cumprir os prazos determinados.

6 - Apoio - Se as metas são cobradas dos profissionais, a empresa precisa dar respaldo para que os funcionários possam atingi-las. Trocando em miúdos: para realizar um bom trabalho, os profissionais precisam contar com os equipamentos necessários para a execução das suas atividades.

7 - Ambiente saudável - Não existe algo mais desagradável do que chegar ao ambiente de trabalho e encontrar o local desprovido das mínimas condições de higiene. Não destaco aqui uma infraestrutura requintada, mas sim uma que permita aos funcionários acesso a salas, banheiros ou refeitórios limpos. Um lembrete: sempre será bem-vinda uma campanha de conscientização interna para lembrar que o local de trabalho saudável só existe, quando os funcionários também fazem a sua parte. Afinal, de nada adianta pedir ao pessoal da limpeza que recolha o lixo, se os profissionais jogam as "bolinhas de papel" no cesto.

8 - Avaliação do clima - Acompanhar os bastidores do que ocorre nos "corredores" da organização é uma estratégia para avaliar o clima organizacional. Independentemente da ferramenta utilizada, os dirigentes devem identificar os pontos fortes da gestão, bem como os fracos e aqueles que precisam ser trabalhados, a fim de que possam ser evitados problemas futuros que impactem negativamente no desempenho dos profissionais.

9 - Carreira - O funcionário que veste a camisa da empresa e se aplica com tenacidade às suas responsabilidades tem em mente que sua dedicação trará resultados não apenas para a organização, mas também para sua carreira. Sempre que possível, a empresa deve manter um canal aberto para conversar com o funcionário e saber o que ele espera em termos de perspectivas de ascensão profissional. A partir do momento em que se elabora um plano de carreira, por exemplo, ganha tanto a empresa quanto o colaborador porque ele buscará o desenvolvimento de novas competências técnicas e comportamentais que abrirão novas oportunidades de crescimento interno.

10 - Xô estresse - Diante de tanta exigência no meio organizacional, a presença do estresse tornou-se inevitável. Para que seus níveis não ultrapassem os limites aceitáveis e prejudiquem, consequentemente, o desempenho dos funcionários as empresas podem recorrer a ações simples como: promoção de atividades que deixem o ambiente de trabalho mais descontraído; adoção de ginástica laboral; criação de um espaço para que as pessoas possam tomar um cafezinho quando a mente "travar"; realização de atividades que registrem datas comemorativas com confraternizações ou atividades de lazer. Os investimentos em QVT nem sempre exigem investimentos elevados, mas podem proporcionar resultados significativos para o dia a dia da empresa.

Extraído do site www.rg.com.br

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