terça-feira, 20 de dezembro de 2011

BARCELONA: COMO FAZER UMA EQUIPE DE VENCEDORES?

Não é comum que um time de futebol vença todas as seis competições que disputou em um ano. Mais incomum ainda é esse time conseguir tantos triunfos com um técnico e dez jogadores formados na própria equipe. Além de tudo, três desses jogadores foram finalistas do mais prestigiado prêmio individual do futebol mundial como melhores jogadores do mundo.

Sob qualquer ponto de vista, o Barcelona aprendeu a dominar a arte de vencer. Mas quais são os segredos desse sucesso? Como gerenciar tantos talentos? Seu modelo é sustentável?
O que o clube precisa fazer para que sua filosofia e seu estilo de jogo imperem sobre os interesses individuais de cada jogador?

A origem desse sucesso está em La Masía de Can Planes, uma escola numa antiga casa de fazenda por onde passaram mais de 500 jogadores nos últimos 30 anos. Oriol Tort foi o responsável pelo modelo de desenvolvimento de talentos do Barcelona que decidiu transformar o local numa residência para jovens promissores em 1979.

O objetivo desse projeto é desenvolver os jogadores como atletas e como pessoas. A preocupação é a de reunir jovens não só com talento para o esporte, mas com empenho em vencer e capacidade de trabalhar em equipe.

Escolher os talentos certos é um fator-chave para o sucesso em qualquer organização. Mas como o Barça consegue atrair os melhores, ano após ano? Como consegue convencer as famílias de fora de Barcelona a deixarem seus filhos serem educados em uma escola longe de suas vistas e dos ambientes a que estão acostumados?
Para isso, o prestígio de La Masía como a escola que ensina os melhores valores tem papel decisivo. La Masía não é somente uma escola, ela prepara pessoas para vencer!

O preparo dos atletas se baseia em três dimensões: atlético-físico, intelectual e moral. O objetivo do clube é preparar pessoas excepcionais, com responsabilidade como alunos, hábitos saudáveis e satisfação com o tipo de vida que escolheram.

No campo, os jogadores precisam adaptar-se à filosofia do clube: jogar de forma técnica e atraente. Têm que entender os princípios do sistema da equipe para serem capazes de se integrar rapidamente quando chegar a hora e, é claro,

José Ramón Alexanco, ex-diretor-técnico das equipes jovens do Barça, explicou que alguns jogadores com grande potencial podem subir mais rapidamente do que os outros. A equipe técnica do time analisa com cuidado essas decisões, pois um engano pode abalar a autoestima dos jovens e, consequentemente, seu progresso.

É isso, para conseguir formar uma equipe vencedora alguns requisitos são necessários além da preparação e capacitação, são: habilidades comportamentais e técnicas.
O exemplo de escola do Barcelona serve pra nós também!

Abrç. a todos!
Fabio Anjos
Adaptado do site administradores.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Governança de TI com CobiT

A governança em TI não deve estar apenas na cabeça do gestor. É preciso seguir processos. Algumas vezes, a alta gerência de uma empresa coloca restrições aos investimentos de TI por duvidar ou desconhecer dos reais benefícios que ela traz. Entretanto, a ausência de investimentos em TI pode ser o principal motivo para o fracasso de muitas empresas em um mercado cada vez mais competitivo. Como todo os modelos de gestão, o CobiT prevê processos para garantir a melhoria contínua dos processos já implantados.

O CobiT é um guia para a governança de TI. Inclui recursos como sumário executivo, um framework, controle de objetivos, mapas de auditoria, um conjunto de ferramentas de implementação e um guia com técnicas de gerenciamento. As práticas de gestão do CobiT são recomendadas pelos peritos em gestão de TI que ajudam a otimizar os investimentos de TI e fornecem métricas para avaliação dos resultados. O CobiT independe das plataformas de TI adotadas nas empresas, é orientado ao negócio e fornece informações detalhadas para gerenciar processos baseados em objetivos de negócios.

Funciona como uma entidade de padronização e estabelece métodos documentados para nortear a área de tecnologia das empresas, incluindo qualidade de software, níveis de maturidade e segurança da informação. Alguns gestores de TI não possuem habilidade para demonstrar os riscos associados ao negócio sem os corretos investimentos em TI. Para melhorar a análise de riscos e tomada de decisão é necessário um processo estruturado para gerenciar e controlar as iniciativas de TI para garantir o retorno de investimentos e adição de melhorias nos processos empresariais. Esse novo movimento é conhecido como Governança em TI, ou
"IT Governance"

Governança em TI é definida como uma estrutura de relações e processos que dirige e controla uma organização, a fim de atingir seu objetivo de adicionar valor ao negócio através do gerenciamento balanceado do risco com o retorno do investimento de TI.
Além disso, num ambiente de negócios altamente dinâmico é requerido uma excelente habilidade gerencial, onde TI deve suportar as tomadas de decisão de forma rápida, constante e com custos cada vez mais baixos.

Resumindo, as organizações devem adotar um modelo de governança de TI para aumentar sua eficiência e demonstrar que podem agregar valor ao negócio.
O CobiT é um modelo de gestão de TI reconhecido internacionalmente que define 34 processos de gestão que podem ser implantado utilizando práticas de processos de modelos de gestão específicos. É importante atingir o nível de maturidade de governança de TI compatível com as necessidades dos processos de negócio, não deixando esta tarefa apenas para o CIO. Nas grandes empresas, quem analisa e dá as cartas para aquisição de bens, softwares e serviços de TI é a governança, formada por um CGTI - Comitê de Governança em TI.

A diferença entre o Gerenciamento de Serviços em TI e a Governança de TI tem sido assunto de confusão para muitos profissionais da área. O Gerenciamento de TI foca em fornecer serviços e produtos de forma eficiente e eficaz, bem como o gerenciamento das operações de TI. Já a Governança de TI está acima disso, se preocupando com a estratégia do negócio, o alinhamento das operações e performance do negócio com a visão da empresa, transformando e posicionando a TI para alcançar os requisitos desejados.
A governança em TI se baseia no CobiT, que é um framework de governança de controle que foca no que precisa ser alcançado, ao invés de se preocupar em como alcançar.


Abrç. a todos.
Fábio Anjos

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O suicida

Foi encontrado no bolso de um suicida a seguinte carta:

Ilmo. Sr. Dr. Delegado de Polícia,
Não culpe ninguém pela minha morte, deixei esta vida por que um dia a mais que eu vivesse acabaria morrendo louco.
Explico-lhe:

Tive a desdita de me casar com uma mulher viúva, a qual tinha uma filha. Se soubesse disso jamais teria me casado.
Meu pai, para maior desgraça, era viúvo e quis a fatalidade de que ele namorasse e se casasse com a filha da minha mulher.
Resultou daí que minha mulher tornou-se sogra do meu pai, minha enteada ficou sendo minha madrasta e meu pai era, ao mesmo tempo, meu genro.
Após algum tempo, minha enteada trouxe ao mundo um menino, que veio a ser meu irmão, porém, neto da minha mulher, de maneira que fiquei sendo avô do meu irmão.

Com o decorrer do tempo, minha mulher deu à luz um menino, que, como irmão da minha madrasta, era cunhado de meu pai e tio de seu filho, passando minha mulher a ser nora de sua própria filha.

Então Dr. Delegado, fiquei sendo pai de minha mãe, tornado-me irmão de meu pai, e minha mulher sendo minha avó, já que é mãe da minha mãe. Assim, acabei sendo avô de mim mesmo. Portanto, antes que a coisa se complicasse mais ainda resolvi desertar deste mundo!! Fui!!!!

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Aproveitando a parábola para fazer uma paráfrase, vamos imagina-la em nosso contexto da tecnologia da informação, sobretudo para os projetos desenvolvidos. Se a parábola fosse um projeto o que seria tal projeto? Seria algo como um emaranhado de informações cruzadas e complexas levando nada a lugar nenhum?

Por isso, analisando com uma visão de gestão, a escolha e adoção de metodologias, boas práticas e processos em TI nos ajudam a não chegarmos a tal ponto, permitindo assim que a simplicidade supere ao máximo a complexidade... melhor pra nós.

Abrç. a todos!
Fábio Anjos

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Fatores que melhoram o desempenho dos profissionais

Muitas vezes, um profissional pode dominar competências técnicas e comportamentais para atender às expectativas da organização. No entanto, não é apenas a boa vontade e o empenho do funcionário que exercem influência sobre sua performance, afinal a empresa que o contratou também tem que dar suporte para que suas equipes sintam-se estimuladas a vencer e a superar desafios todos os dias. Confira abaixo, fatores que quando somados impactam positivamente nos resultados e na entrega dos talentos organizacionais.

1 - Liderança - A atuação do líder junto à sua equipe é fundamental, para que a obtenção de resultados surja não apenas como uma meta a ser atingida, mas sim como um desafio que permita aos liderados entenderem que aquele momento que vivenciam é uma oportunidade de desenvolvimento. Nesse sentido, a liderança precisa trazer consigo e colocar em prática competências técnicas e comportamentais.

2 - Valorização - Quando a pessoa que realiza um bom trabalho, dá o melhor de si e supera até mesmo as expectativas do que lhe foi solicitado, muitas vezes, para continuar naquele ritmo acentuado de motivação espera, no mínimo, que seu esforço seja reconhecido. Há organizações que possuem políticas de gratificações, mas nem sempre a remuneração é suficiente para motivar o profissional. Prova disso, é que muitas empresas já constataram que uma cesta de benefícios atraentes, por exemplo, não é suficiente para reter um talento. Existe também a valorização que se revela através do reconhecimento verbal ou de um feedback, desde que dado pelo gestor e seja bem conduzido.

3 - Diálogo - Infelizmente existem empresas que pensam que uma boa política de comunicação interna se faz através de um processo unilateral. No entanto, não basta apenas repassar informações através de canais internos por mais que esses tenham o respaldo da alta direção e um visual atraente. Para que haja um processo eficaz é indispensável escutar o que pensam os profissionais. Além dos canais internos, a comunicação corporativa também se fortalece pelo relacionamento face a face, situação muito relevante para o bom entendimento entre líder-liderados.

4 - Equipe - Não há quem consiga "carregar" sozinho e em suas "costas" uma empresa. Por isso, trabalhar em equipe tornou-se uma competência muito valorizada para as organizações que buscam formar equipes estratégicas. Nesse momento, entram em cena outros fatores indispensáveis como: assertividade, empatia, vontade de compartilhar o conhecimento com o colega de trabalho e saber pedir ajuda, quando necessário.

5 - Metas - Toda empresa necessita trabalhar com foco em resultados e por esse motivo são determinados planos de ação. Contudo, de nada adianta traçar objetivos que fogem à realidade e tampouco podem ser conquistados do "dia para a noite" ou "num passe de mágica". É extremamente viável estabelecer metas com tempo suficiente para que essas possam ser atingidas. Caso contrário, o resultado será uma equipe estressada e formada por profissionais que não sabem qual rumo devem tomar para cumprir os prazos determinados.

6 - Apoio - Se as metas são cobradas dos profissionais, a empresa precisa dar respaldo para que os funcionários possam atingi-las. Trocando em miúdos: para realizar um bom trabalho, os profissionais precisam contar com os equipamentos necessários para a execução das suas atividades.

7 - Ambiente saudável - Não existe algo mais desagradável do que chegar ao ambiente de trabalho e encontrar o local desprovido das mínimas condições de higiene. Não destaco aqui uma infraestrutura requintada, mas sim uma que permita aos funcionários acesso a salas, banheiros ou refeitórios limpos. Um lembrete: sempre será bem-vinda uma campanha de conscientização interna para lembrar que o local de trabalho saudável só existe, quando os funcionários também fazem a sua parte. Afinal, de nada adianta pedir ao pessoal da limpeza que recolha o lixo, se os profissionais jogam as "bolinhas de papel" no cesto.

8 - Avaliação do clima - Acompanhar os bastidores do que ocorre nos "corredores" da organização é uma estratégia para avaliar o clima organizacional. Independentemente da ferramenta utilizada, os dirigentes devem identificar os pontos fortes da gestão, bem como os fracos e aqueles que precisam ser trabalhados, a fim de que possam ser evitados problemas futuros que impactem negativamente no desempenho dos profissionais.

9 - Carreira - O funcionário que veste a camisa da empresa e se aplica com tenacidade às suas responsabilidades tem em mente que sua dedicação trará resultados não apenas para a organização, mas também para sua carreira. Sempre que possível, a empresa deve manter um canal aberto para conversar com o funcionário e saber o que ele espera em termos de perspectivas de ascensão profissional. A partir do momento em que se elabora um plano de carreira, por exemplo, ganha tanto a empresa quanto o colaborador porque ele buscará o desenvolvimento de novas competências técnicas e comportamentais que abrirão novas oportunidades de crescimento interno.

10 - Xô estresse - Diante de tanta exigência no meio organizacional, a presença do estresse tornou-se inevitável. Para que seus níveis não ultrapassem os limites aceitáveis e prejudiquem, consequentemente, o desempenho dos funcionários as empresas podem recorrer a ações simples como: promoção de atividades que deixem o ambiente de trabalho mais descontraído; adoção de ginástica laboral; criação de um espaço para que as pessoas possam tomar um cafezinho quando a mente "travar"; realização de atividades que registrem datas comemorativas com confraternizações ou atividades de lazer. Os investimentos em QVT nem sempre exigem investimentos elevados, mas podem proporcionar resultados significativos para o dia a dia da empresa.

Extraído do site www.rg.com.br

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bons gestores de TI são uma raridade no mercado

RIO - Difícil, hoje em dia, é encontrar um bom gestor de tecnologia da informação (TI) no mercado de trabalho. Alguém que tenha conhecimento para integrar diversas soluções de informática e trazer agilidade para as empresas, seja na linha de produção ou na prestação de serviços. As escolas de negócios, bem como executivos e headhunters, já se deram conta da carência desse profissional, lançando cursos e MBAs para formá-los. A FGV, por exemplo, tem MBA com ênfase em TI em Niterói, Friburgo e Petrópolis. O Senac Rio também tem pós-graduação na área.

Os resultados da baixa integração apareceram em uma pesquisa feita pelos professores Nelson Barrizzelli, da Universidade de São Paulo (USP), e Rubens da Costa Santos, da FGV. Ao entrevistarem 668 empresários, concluíram que o país deixa de ganhar R$45 bilhões ao ano pela falta de soluções inteligentes que ponham sistemas de empresas e fornecedores, por exemplo, em conexão. Assim, elas responderiam mais rapidamente às demandas.

Para o headhunter especializado em TI Luiz Felipe Castro, que trabalha para a Case Consulting, três fatores são responsáveis por essa carência. O primeiro deles é que o mercado ainda não é muito conhecido no Brasil. O segundo refere-se ao fato de os jovens que cursam ciências da computação ou informática estarem largando a faculdade porque começam a ganhar bem, muito cedo. Só que, a longo prazo, tornam-se pouco qualificados.

- Já entrevistei gerentes de TI que ganhavam R$6 mil e não tinham nível superior completo. Imagine como é complexo encontrar profissionais com pós-graduação ou doutorado, como às vezes é preciso - diz Castro.

'Em TI, o conhecimento é perecível', diz executivo

Por fim, vem o problema da falta de domínio de um idioma estrangeiro, especialmente o inglês. Neste ponto, a opinião do headhunter se encontra com a do diretor de Processos da Asyst Sudamérica, uma grande empresa do setor. O executivo conta que contrata um funcionário a cada 50 ou 60 candidatos.

- Falta de conhecimento de inglês é um problema enorme. É que, na maioria das vezes, essas pessoas vão lidar com empresas estrangeiras. E é mais raro ainda quem saiba outro idioma, como espanhol - conta. - Uma vez, levei três meses para preencher uma vaga. Quanto maior a especialização, mais difícil fica encontrar o profissional.

Em relação à parte técnica, o executivo explica que o profissional procurado é o que conhece os novos produtos:

- As escolas ensinam conceitos, mas os profissionais precisam manter constante atualização. Não dá para parar de se informar porque a tecnologia muda quase completamente a cada dois anos. É um conhecimento perecível.

O gerente do Centro de Informática e Telecomunicações do Senac Rio, Frederico Novaes, também diz que a renovação tecnológica é implacável, principalmente com a convergência digital entre mídias. Ele é o responsável pelo curso de pós-graduação do Senac Rio:

- O mercado precisará de tecnólogo do conhecimento, tanto quanto dos que montam redes ou prestam suporte de informática. A função do gestor de TI é diferente da exercida por bacharéis em computação. O gestor é alguém que conhece tudo o que existe e sabe coordenar aparelhos corretamente. Pode ser um advogado ou engenheiro também.

Extraído do site: o globo


domingo, 18 de setembro de 2011

Valorização para aumentar a satisfação e a produtividade

GESTÃO
EMPRESAS COM UMA GESTÃO MODERNA CHEGAM AO SUCESSO INVESTINDO NOS SEUS FUNCIONÁRIOS COM PROJETOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO, VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL E PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO | FÁBIO ANJOS

Sempre acreditei na estratégia de gestão que vêm sendo usada por muitas empresas do setor privado. A partir do momento que programas de valorização dos colaboradores são implantados a produtividade e a eficiência tendem a surpreender os líderes a cada dia. Essa tendência é sem dúvida uma estratégia dessas empresas porque elas sabem que o sucesso da organização começa com a valorização de seus funcionários.

Muitos gestores acham que gerir o seu pessoal é uma missão impossível. O fato é que muitos ainda não experimentaram começar a dar valor a seus colaboradores, a partir daí o resto fica mais fácil de conseguir.

Já escrevi varias vezes sobre a importância de as empresas valorizarem seus funcionários, quando isso acontece o retorno nunca é negativo. Existem empresas por aí vibrando com os lucros e com o sucesso de um projeto de RH que valoriza seus colaboradores e que está colhendo frutos. O resultado é sempre algo como funcionários satisfeitos e ROI em alta para a companhia.

Quando a instituição valoriza seus colaboradores o índice de funcionários reclamando pelos corredores da empresa ou desmotivados falando mal de colegas e da chefia é quase zero. O que vemos são pessoas motivadas e engajadas no trabalho, opinando, trazendo melhorias, compartilhando experiências e satisfeitos por fazerem parte da equipe.

Vamos compartilhar aqui mais um exemplo de valorização e sucesso de uma empresa do setor automotivo chamada Master. Eis algumas das atribuiçõe que seus funcionários tem orgulho em falar: liberdade para opinar, autonomia e oportunidade de crescimento.

Na Master o recrutamento e seleção são baseados nos resultados das avaliações de desempenho e de um programa chamado Aqui Você Pode Crescer, que incentiva a participação dos funcionários nos processos seletivos internos. Outro programa criado nesta empresa chama-se “Sucessão de Gestores” que abre vagas específicas para cargos de gestão.

A média salarial é de 10% acima do que se costuma pagar pelos cargos na região onde a empresa está localizada, e para ter um time pronto ela faz todo ano um levantamento das necessidades de treinamento e proporciona o treinamento para seus funcionários de acordo com os resultados alcançados. 88% das pessoas que trabalham lá dizem que se identificam com a empresa e 77% estão satisfeitos e motivados.

São números altos para uma empresa com relação ao índice de satisfação de seus colaboradores.
A visão dos seus gestores é fazer com que os funcionários façam parte do negocio da empresa. Todo ano é realizado um fórum para comunicar aos funcionários as estratégias para o ano, as metas e os resultados da companhia além de dar informações sobre o mercado que a empresa está inserida. Ninguém ali trabalha sem foco, sem saber qual a missão da empresa e seu objetivo.

Existem organizações que passam uma idéia negativa quando alguém pergunta aos seus estagiários se eles sabem de fato qual a visão da empresa em que eles fazem parte, a resposta é sempre previsível, eles dizem não saber por que ninguém nunca falou sobre o assunto. Isso mostra a falta de um RH forte dentro das empresas, onde os gestores não participam as suas equipes aonde se quer chegar, e ainda assim exigem colaboradores comprometidos e engajados.

Para uma organização chegar ao objetivo que almeja necessário é haver projetos de incentivo aos seus colaboradores, é por aí que começa o desenvolvimento de qualquer setor que deseja o sucesso. Com estratégias de gestão, liderança, cidadania empresarial, remuneração compatível, benefícios e saúde para seus colaboradores. Ou seja, valorização. Esta é a chave do sucesso.

Abraço a todos!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Você sabe o que é Coaching?

Coaching é uma metodologia ou um processo de orientação de pessoas ou equipes, muito utilizadas em empresas como uma consistente ferramenta de Gestão e Liderança. No Brasil, as atividades de Coaching já saíram do mundo organizacional e são exercidas nos mais diversos ambientes.

Quem exerce o Coaching é intitulado de Coach, e quem recebe é o Coachee. Embora o termo tenha origens mais remotas, foi mais recentemente trazido do linguajar do mundo dos esportes, onde o treinador de um atleta ou de uma equipe esportiva é o Coach. A idéia central é esta: orientar ou incentivar uma pessoa ou uma equipe a obter os melhores resultados, sejam estes pessoais ou profissionais.

Pode ser aplicado de modo formal, com encontros de Coaching regulares e pré-agendados, ou informalmente, de acordo com as necessidades que surgem.

O Coaching pode ser exercido com temas pré-agendados, ou com temas livres, ou seja, a temática é estabelecida pelo Coachee no inicio de cada encontro.

O Coaching não é um processo psicoterapêutico, nem se volta ao passado, mas um processo de descobertas do próprio Coachee, voltadas para sua atualidade e futuro. Portanto o Coach não precisa necessariamente saber de tudo, pois ele não ensina nada, mas ativa a capacidade das pessoas darem suas próprias respostas, seja através de perguntas, diálogos, exemplos, referenciação e outras técnicas. Em sua essência mais profunda, o Coaching é um processo conversacional, um diálogo, onde há autodescoberta e interatividade. Também está vinculado e interfacetado com as metodologias de Mentoring e de Counselling.

Coaching é uma excelente ferramenta, mas não é solução mágica para todas as questões ou dificuldades. Na minha experiência, o Coaching ajuda em 80% ou mais dos casos ou das questões que os Coachees trazem em geral, os restantes 20% serão necessários outras abordagens ou metodologias, ou até mesmo encaminhamentos para processos psicoterapêuticos ou outras terapias que alcancem a profundidade requerida e que o Coaching não alcança.

Nas empresas, quem exerce o Coaching interno é normalmente o Supervisor, o Gerente, o Diretor. Muitas vezes a empresa contrata um Coach externo,via de regra para atender as Lideranças maiores da contratante. Quando o Coaching é realizado internamente, é necessário fazer uma Formação em Coaching com o Rh e o corpo gerencial.

Hoje em dia já existe o profissional de Coaching, - um Coach - o qual pode especializar-se em diferentes modalidades, como Life Coaching, Personal Coaching, Health Coaching, Spiritual Coaching Professional Coaching, Executive Coaching, Business Coaching , Financial & Investments Coaching, além de muitas outras denominações, até chegar a Coaching de casais, de casamento, de viagens, e outros.

Não é uma profissão regulamentada e não há escolas oficiais de Coaching, ou organizações oficiais representativas , nem no Brasil e nem no exterior. Existem diversas associações, algumas com maior credibilidade, cuja função é orientar ou mesmo treinar seus associados. O ICF – International Coach Federation tem reputação positiva, ele credencia profissionais que estejam dentro de seus próprios paramentos, gera credibilidade, embora não seja um processo oficial ou que seja obrigatório pertencer a uma destas associações. Alguns Coaches fazem um processo de obtenção de credencial - há diferentes níveis - junto ao ICF, mas é liberalidade para posicionar-se de uma forma diferente no mercado. Os cursos do Instituto Holos são credenciados pelo ICF para obtenção de títulos.

Existem excelentes Coaches que nunca se formaram em nenhuma instituição ou estudaram suas técnicas. Alguns nem mesmo tomaram consciência que estavam trabalhando com um processo de Coaching.

Portanto Coaching é um patrimônio da Humanidade, não há donos, o que lhe confere beleza e liberdade de expressão impar. Por isto deve ser exercido com toda ética e respeito humano, primeiramente voltado para o beneficio das pessoas e da sociedade e secundariamente como uma fonte de sustento. Cada pessoa que exerce o Coaching é única, do seu jeito e de sua forma, não há padronização, embora sejam colocados parâmetros orientativos, formas, metodologias e ferramentas para seu exercício.

O Coach é primeiramente escolhido pelos seus clientes pela sua habilidade e competência, e não pela sua formação ou credencial. No Brasil, O Instituto Holos já é a escola de Formação em Coaching e Mentoring com a maior credibilidade devido à profundidade, seriedade de sua atuação, com um diferencial de ser a única escola nascida no Brasil e que tem uma metodologia instrumental própria e exclusiva, portanto o Holos é naturalmente um credenciador ou certificador de Coaches.

Para exercer o Coaching de uma forma responsável e idônea , é necessário de um modo geral:

  • Ter uma intenção clara e motivação pura de beneficiar pessoas através do Coaching.
  • Conhecer de forma consistente o comportamento humano.
  • Estabelecer e manter uma ligação de mutua aceitação entre o Coach e o Coachee.
  • Ter maestria pessoal e conhecer seus próprios referenciais mentais.
  • Conhecer em profundidade a metodologia, objetivos e finalidades do Coaching e do Mentoring.
  • Ter instrumentais próprios para as atividades.
  • Ter ordenação mental e uma visão de mundo mais ampliada.
  • Fazer o seu melhor, sem tensão provocada por expectativas.
  • Manter uma comunicação clara e real com o Coachee, de modo a manter o foco e a eficácia do processo.
  • Saber encerrar o processo.

Extraído do site Holos.com.br

domingo, 11 de setembro de 2011

Gerenciamento de serviços com ITIL

GESTÃO
EM QUE A ITIL PODE SER ÚTIL COM O GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS? Por FABIO ANJOS

Vamos nesse artigo falar um pouco de gerenciamento de serviços em ITIL. Segundo a ITIL o gerenciamento de serviços é um conjunto de habilidades organizacionais para fornecer valor para o cliente em forma de serviços. Tais habilidades formam um conjunto de processos para gerenciar o ciclo de vida onde inclui também a melhoria continuada do serviço. Isto tem que haver dentro do provedor de serviços, ou seja, a empresa que presta serviços de TI, e dois itens importantíssimos no gerenciamento de serviços são: habilidades e recursos.

Na habilidade estão os processos, o conhecimento, gerenciamento e organização.
E os recursos? O recurso refere-se às pessoas, aplicativos, informação, infra-estrutura e capital.
Sem a habilidade e os recursos a organização que presta serviços não passa de um conjunto de recursos sem valor nenhum, porque o que o cliente espera é qualidade nos serviços e para isso a organização tem de lançar mão de bons recursos, ou seja, pessoas capacitadas, com conhecimento e bem gerenciadas. Um grande diferencial entre uma empresa e outra é a habilidade, um grupo de profissionais habilitados com conhecimento a altura para proverem bons serviços.

Outra coisa que precisa ser bem definida aqui é que, gerenciamento de serviços não é apenas o operacional, mais começa desde a estratégia passando pelo desenvolvimento até a manutenção do serviço em produção. Isso é ITIL bem empregada e gerenciada dentro da organização.

O objetivo do gerenciamento de serviços faz com que sua função seja um dos itens mais importantes dentro da ITIL. É o que possibilita ao gerente entender os serviços que estão sendo fornecidos pela organização onde através dele precisa garantir os resultados que o cliente deseja encontrar, alinhando a TI ao negócio. O gerenciamento dos serviços ajuda também a mensurar o valor do serviço prestado para o cliente, e isso é importante tanto para a organização quanto para quem recebe os serviços.


O gerenciamento de serviços é hoje uma disciplina madura, suportada principalmente por conhecimento, experiência e habilidades. Os provedores de serviços que possuírem um bom gerenciamento com certeza fará a diferença entre os concorrentes. Esse gerenciamento é visto dentro da organização como um “ativo estratégico”.


O interessante na ITIL é que ela também trata de nível de maturidade de serviços. Ela faz alusão aos serviços de help-desk, por exemplo, onde vai do nível caótico até o valor. Considera-se nível caótico quando na organização existem vários help-desks, quando há ausência de supervisão centralizada e notificação de problemas por ordem de serviços.

Existe também o nível pro-ativo. É aquele onde há gerenciamento da capacidade, da disponibilidade, da configuração e gerenciamento das mudanças e dos problemas, onde o pessoal não se preocupa apenas em apagar incêndio, aqui já se trabalha o preventivo, na preocupação de prevenir as falhas e não perder tempo corrigindo falhas que poderiam ser evitadas.

Já o nível mais alto que é chamado “valor” há um gerenciamento financeiro e alinhamento entre a TI e o negocio. Aqui há preocupação se o nível de serviço prestado está sendo entregue ao cliente avaliando freqüentemente se as metas estão sendo atingidas. Isso sim é maturidade.

Mas enfim, a ITIL é ampla dentro do que ela propõe, para se chegar ao nível mais alto é preciso passar pelo mais baixo e essa evolução não é da noite para o dia, acontece aos poucos. As empresas buscam inovações em seus processos para se tornarem mais competitivas e inovações que dão certo se transformam em boas práticas. Mas é preciso saber o que fazer, e aderir à ITIL mostra a preocupação em prestar bons serviços aos seus clientes, treinando pessoas, adotando as melhores praticas e gerenciando bem, esse já é um passo importante para a organização.


Abraço a todos.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Como é trabalhar no Facebook?

Para quem tem curiosidade em saber como é trabalhar em grandes empresas de TI como a Facebook, por exemplo. Uma reportagem da Rede Globo mostra como é trabalhar nessas empresas. Assista ao vídeo.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

O cuidado com os “Sacred Cows" dentro das organizações

Gestão em TI
A PRIORIZAÇÃO DE PROJETOS DE TI DEVE SER COERENTE COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO E NÃO APENAS POLÍTICO OU PESSOAL, GERANDO OS CONHECIDOS PROJETOS “VACAS SAGRADAS”
FÁBIO ANJOS

Se a organização que você faz parte é como a maioria das organizações, não deve haver falta de projetos de TI esperando para serem implementados, todos considerados urgentes e detentores de grande potencial para alavancarem a lucratividade da organização e/ou a qualidade dos serviços e produtos por ela oferecidos.

A maioria destes projetos conta com o apoio de um executivo a fim de trazer melhorias para uma determinada área da organização, caso contrário não contaria com nenhum apoio.

Mas resta uma dúvida: seriam projetos estratégicos? Um exame mais crítico e detalhado destes projetos pode resultar, por exemplo, na observação de que ao mesmo tempo em que há um excesso de projetos, há também a falta de projetos alinhados com a estratégia da organização. Um grande número de projetos que contam com muito apoio, talvez não tenha nenhuma relação com a estratégia da organização e nem com as iniciativas destinadas ao alcance das metas traçadas, são simplesmente “sacred cows” (vacas sagradas).

Normalmente, a decisão principal, sobre a seleção e/ou priorização para efetiva execução de um projeto de TI ocorre muito cedo no seu ciclo de vida, o que muitas vezes não permite que se tenha uma clara definição do seu real benefício em termos financeiros para a organização, ou são apenas “políticos” do ponto de vista dos seus idealizadores.

Sendo assim, os projetos de Tecnologia da Informação acabam não sendo devidamente selecionados e priorizados e, conseqüentemente não são empreendidos e gerenciados de modo a se obter efetivamente o posicionamento estratégico e as vantagens competitivas desejadas pela organização.

Vejamos então que o grande problema é que se corre o risco, com o passar do tempo, de investirem-se recursos na implementação e gerenciamento de projetos de TI que não são estrategicamente importantes para a organização, apenas porque eles se apresentaram atraentes do ponto de vista financeiro a curto ou médio prazo ou porque alguém importante na empresa desejou tal projeto, deixando-se de se implementar ou mesmo de se dar o acompanhamento devido aos projetos que trariam um maior benefício para a instituição a longo prazo, devido ao maior alinhamento deles com a estratégia da organização.

A seleção e a priorização de projetos de TI, principalmente pelos altos orçamentos e recursos pessoais envolvidos e a complexidade inerente as tecnologias empregadas, devem ser totalmente relacionadas com a estratégia, por se tratarem de projetos, em sua grande maioria, cruciais à sobrevivência da organização a médio e longo prazo.

A decisão sobre a seleção de um projeto de Tecnologia da Informação e, posteriormente, a priorização dos projetos selecionados, são tarefas extremamente difícieis, pois cada projeto traz seus próprios benefícios, custos e riscos, e estes itens são na maioria dos casos ignorados e raramente conhecidos antecipadamente, ou seja, são incertezas, dificilmente comparáveis entre os diferentes projetos, e que necessitam ser analisadas por quem irá tomar esta decisão.

A fim de tornar o processo decisório mais fácil, o executivo encarregado deste processo pode lançar mão de metodologias de seleção e priorização de projetos, de recursos humanos capacitados, as quais necessitam ser avaliadas sob o enfoque do seu alinhamento com a estratégia da organização, de forma que não evidenciem apenas os aspectos financeiros ou pessoais mas como os fatores predominantes para a tomada de decisão em detrimento dos demais aspectos vitais para a implementação bem sucedida da estratégia da empresa.

Sendo assim, a análise antes de priorizar projetos é essencial em qualquer setor de TI que se preze, para não priorizar projetos desalinhados com a visão da organização.


Abraço a todos.




quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Oportunidades e salários de TI em alta

GESTÃO e CARREIRA
UMA PESQUISA DA REVISTA VOCÊ/SA SOBRE CARGOS E SALÁRIOS MOSTROU QUE 92% DAS EMPRESAS NO BRASIL OFERECEM SALÁRIOS DE ENCHER OS OLHOS, POR OUTRO LADO ENCONTRAM DIFICULDADES PARA PREENCHER VAGAS POR FALTA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
FÁBIO ANJOS

A regra é clara: quanto maior a qualificação procurada maior a escassez e mais altos os salários. Uma pesquisa feita em vários setores profissionais pela revista Você/SA trouxe informações importantes principalmente para o pessoal de TI em pequenas, médias e grandes empresas.
Vale lembrar que a pesquisa focou principalmente a cidade de São Paulo como nicho das maiores empresas do país.
Quando falo de pequenas empresas não estou me referindo a “biroscas” que não chegam a um faturamento de 100 mil por mês. Falamos de pequenas empresas com um faturamento anual a partir de 500 milhões.

Como de praxe, as exigências para um profissional bem formado é ter inglês, visão global, capacidade de análise, ambição, certificação, etc. Na área comercial o pessoal de Marketing está sendo muito requisitado e valorizado, com ótimos salários e grande número de vagas esperando essa galera tanto sair das faculdades prontas para o mercado de trabalho como profissionais já experientes.

Na área de TI, segundo a pesquisa, o fenômeno das mídias sociais e sites de compras coletivas estão favorecendo o profissional de marketing digital, programação, conteúdo e search. As empresas demoram cerca de seis meses para encontrar profissionais nestas áreas, mas com a falta de gente as empresas acabam oferecendo salários maiores aos profissionais de outras empresas e “puxam” para elas. É uma guerra!

Os cargos de gestores de TI também tiveram alta nos salários. Os diretores, gerentes e coordenadores são os mais cobiçados pelas empresas. A rigor, as empresas também estão exigindo mais dos seus gestores, hoje se procura profissionais com perfil estratégico, capacidade de propor inovações, experiência e que atuem com sistema de gestão. Um CIO hoje com experiência de 2 anos em TI pode ganhar entre 19 e 25 mil. Em contrapartida não se admite gestores que ficam enclausurados em suas salas como antigamente, exige-se dinamismo acima de tudo, conhecimento em análise de negócios, em gestão de pessoas e liderança, esta última faz muita diferença e as empresas estão de olho nesses profissionais.

Os gerentes de projetos também estão em alta, paga-se cerca de 6.500 a 9 mil em uma pequena empresa por este profissional. Dependendo da experiência o salário pode chegar até 28 mil em grandes empresas.

Outra boa notícia é que pela falta de profissionais altamente qualificados as empresas estão exigindo menos no currículo. 69% das companhias entrevistadas disseram que diminuíram as exigências para contratar mais gente. Só assim conseguem preencher pelo menos a metade das vagas oferecidas. E deu certo!

Enfim, a área de TI está sendo valorizada ultimamente – como nunca houve na história desse país – porque cada vez mais empresas de qualquer tamanho dependem mais desses profissionais. Uma dica para chegar a um patamar salarial oferecido por elas é buscar sempre uma certificação na área em que atua e ser bilíngüe. Isso já é um ótimo começo.

Então para os que sonham em sair do pouco e chegar a salários astronômicos é preciso pelo menos duas coisas: investir em você mesmo e arregaçar as mangas e ir ao trabalho, porque nesta grande competitividade só os melhores conseguem chegar lá!

Boa sorte e abraço a todos!


TABELA SALARIAL DE PROFISSIONAIS DE TI
(para aumentar a tabela abaixo clique com o botão direito e "exibir imagem")





quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Líder Servidor

GESTÃO & LIDERANÇA
LIDERANÇA A SERVIÇO DOS OUTROS EXIGE UMA GRANDE DOSE DE CORAGEM. GESTÃO DE CIMA PARA BAIXO OU DE CONTROLE NÃO FUNCIONAM, FRUSTRAM AS PESSOAS, ACABA COM A CRIATIVIDADE E PRIVAM AS ORGANIZAÇÕES DOS MELHORES ESFORÇOS DOS SEUS COLABORADORES FÁBIO ANJOS


Depois da leitura de um bom livro sobre liderança gostaria de compartilhar resumidamente um tema pouco conhecido principalmente na esfera pública, que é a liderança servidora. Seu principal foco é construir um time criativo, desenvolver a motivação e melhorar a equipe. Queremos enfocar este tema e considerá-lo em especial na área onde estamos inseridos, a de TI.

Independente do que você seja, sua organização não é diferente. Você pode ter um produto diferente ou uma missão diferente, uma outra estrutura organizacional, um estilo de gestão diferente, mas essencialmente sua organização não é diferente, sabe porque? Porque ela depende de pessoas!

Liderança é uma vocação e não um cargo. Muito do bem estar psicológico, emocional e financeiro de outras pessoas depende do líder, de como ele cria as circunstancias e o ambiente no qual as pessoas possam realizar seu trabalho.
Quando alguém encara a gestão como um chamado a serviço das pessoas pelo qual ela é responsável, ela transcendeu o rótulo de gestor e é na verdade um líder, líder servidor. Hoje muitas organizações precisam de um gestor-líder-servidor, e isso é algo difícil de encontrar por aí.

Confiar na sua equipe é uma característica do líder servidor. O ex-presidente da Promon, empresa de projetos de engenharia com sede em São Paulo, em entrevista a revista Você S/A declarou que aprendeu muito a valorizar mais as pessoas, a respeitar e a confiar na sua equipe. Para ele, nos períodos difíceis na empresa foi muito importante conversar e ser transparente com seu pessoal para colocá-los a par do que estava acontecendo.

Dentre tantas diferenças entre líder e chefe, uma delas é que no ambiente em que há um líder servidor há comunicação clara e honesta, as pessoas são livres para expressar críticas sobre a companhia, sobre os processos e sobre a gestão, sem retaliação ou punição. Há também um constante esforço por parte da liderança em ouvir todas as opiniões antes de tomar alguma decisão.

Existe um canto religioso que diz: “nem todo mundo que fala do céu irá para lá”. Muito discurso nenhuma prática. Penso nisso quando ouço chefes falarem em “gestão da qualidade total” para depois pressionarem seus funcionários. Quando falam em “trabalho em equipe” mais usam isso como uma forma de exigir mais do pessoal e se esquivar para contratar mais funcionários. Outros falam em “delegação de poder” enquanto administram meticulosamente seus funcionários.

Seria muito mais fácil escrever sobre o antigo tipo de chefe que comanda de cima para baixo, mas esta não é a intenção. O que aprendemos é que, a longo prazo, os tipos antigos de gestão de cima para baixo ou de controle por comando não funcionam tão bem como muitos chefes gostariam.
Esses tipos de gestão desanimam e frustram as pessoas, acabam com a criatividade e privam as organizações dos melhores esforços das pessoas.

Liderança servidora não se trata de ser gentil ou amado por todos, tampouco de nunca ter que fazer um trabalho desagradável de demitir alguém, mas é uma maneira de ser que combina com as características pessoais, com a autodisciplina e o compromisso de criar um ambiente de trabalho eficaz e produtivo até o fato de dar oportunidade de crescimento a todos os colaboradores.

Encerro com uma frase que encaixá-la no chefe ou líder servidor vai depender de vocês:
“As melhores idéias prevalecem, a hierarquia é apenas um fator”

Sejam líderes e não chefes!
Abraço a todos.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Equipes com capacidade ou capacitadas?

GESTÃO EM TI
MUITAS EQUIPES DE TI TEM SIDO CAPAZES DE CUMPRIR AS TAREFAS IMPOSTAS A ELAS, MAS NEM TODAS SÃO CAPACITADAS, O QUE É DIFERENTE QUANDO SE PENSA EM ATENDER DEMANDAS QUE SÃO CADA VEZ MAIS DESAFIADORAS E EXIGEM DAS EQUIPES CONHECIMENTO E CAPACITAÇÃO PARA DESENVOLVEREM SEUS PAPÉIS FÁBIO ANJOS

Montar e gerir equipes nunca foi algo simples. Para um bom gestor de TI, uma maneira eficiente de estimular seus colaboradores é sua atitude ao estipular prazos, prioridades e ajudar os profissionais a desenvolverem seus potenciais.



Um dos maiores desafios de um gestor é entregar um projeto com sucesso dentro do prazo e orçamento e manter a equipe motivada do início ao fim do projeto. Além de várias outras iniciativas que não vamos citar agora, a capacitação é uma das utilizadas para manter a motivação dentro da equipe a conseguir atingir seus objetivos com sucesso.

É comum ver muitos gestores de TI nas empresas exigirem de suas equipes um trabalho eficiente que dificilmente ela será capaz de realizar sem uma capacitação adequada. No afã de atingir metas e conservarem seus cargos, gestores deixam de investir na equipe e passam a contar apenas com o conhecimento empírico de seus colaboradores para atingir metas. Demandam tarefas cada vez mais fora da capacidade delas e, a equipe quase sem nenhum treinamento se desdobra para poder atingir essas metas. É um erro dos gestores abster-se do investimento e contar apenas com a autodidática da equipe, se esquecendo que para as metas serem atingidas deve-se haver tal investimento e que o domínio em novas tecnologias não se adquire de um dia para outro. Toda equipe realiza um trabalho à altura do seu conhecimento e capacidade e muitas vezes quando não são capazes frustram seus gestores.

Steve Finnerty, vice-presidente de TI da Applied Materials nos Estados Unidos e ex-CIO global da fabricante de alimentos Kraft Foods, diz que para montar uma equipe de alta performance é preciso agregar os melhores profissionais para cada atribuição, mesmo que isso demande mais tempo e dinheiro, priorizando uma equipe preparada para atingir suas metas e gerar entregáveis de qualidade.

Trazer conhecimento é promover maturidade profissional para a equipe e isso é fundamental para qualquer instituição. Projetos de TI nunca podem ser admitidos quando se tem de usar metodologias ou tecnologias ainda novas para equipes imaturas. Isto é o prenúncio de um futuro problema. A própria equipe sabe que ela não está apta para desenvolver aquele trabalho e não tem preparo na áera ou negócio e isso pode gerar desmotivação dentro dela. No final de tudo, o projeto poderá não ter o desfecho esperado para a empresa adquirindo-se assim um novo problema e até ele ser superado será danoso para a instituição, para o gestor e também para a equipe.

Quando o assunto é aplicações, a qualidade dos entregáveis é cada vez mais exigida. Um estudo mundial realizado pela Capgemini com 1.250 executivos e gestores de TI em nove países, incluindo o Brasil, revelou que 42% das empresas planejam aumentar seu orçamento para garantir a qualidade dos aplicativos desenvolvidos - mais investimento em QA - e para isso começará investindo obviamente em pessoas, na capacidade técnica de suas equipes.

Líderes de equipes de TI não devem esperar atingir os objetivos na sua área sem pensar na capacitação do seu pessoal. O generalista nunca será igual ao especialista. Deve-se exigir da equipe a mesma proporção que lhe é dada em capacidade técnica. Ao gestor cabe garantir que sua equipe de TI esteja atualizada e alinhada às tendências tecnológicas sempre que possível.

No mundo do gerenciamento de projetos, garantir o sucesso de um projeto é a prioridade absoluta do gerente do projeto, e ele por sua vez não conseguirá alcançar o sucesso sem uma equipe bem gerenciada, capaz e capacitada.


terça-feira, 5 de julho de 2011

Omissão nos cem anos das Assembléias de Deus

RELIGIÃO
NO ANO DE CELEBRAÇÃO DO CENTENÁRIO DAS AD’s NO BRASIL MUITAS IGREJAS AINDA NÃO VALORIZAM ESTA DATA COM LIDERANÇAS OMISSAS QUE NÃO SE IMPORTAM COM ISSO | FÁBIO ANJOS


As Assembleias de Deus estão celebrando o centenário de sua fundação. Sem dúvida temos muito que comemorar. Estão acontecendo diversos eventos em todo o país comemorando esta data. Mas esta comemoração só faz sentido para os que de fato amam a igreja, que tiveram a graça de gozarem os melhores anos das assembleias de Deus. Como fazemos parte desta instituição há anos, hoje infelizmente vemos que para muitos esta data não tem valor nenhum. Uma das explicações é que muitos pastores que estão nas lideranças das igrejas simplesmente são omissos a isso, outros são oriundos de outras denominações e por isso depreciam esta data. Talvez estas sejam apenas algumas de muitas razões para não valorizam o centenário da instituição. Isto foi também mencionado por um pastor em um programa de TV manifestando sua indignação por não darem valor a esta data tão especial.
Se a sua igreja é uma Assembleia de Deus e ela não está celebrando seu centenário, ela é um exemplo dessa desvalorização.

A Assembleia de Deus mudou muito, se peneiramos ainda encontramos por aí algumas parecidas com aquelas de trinta ou quarenta anos atrás, mas sua essência tem sido modificada ao passar dos anos para uma nova Assembleia de Deus. Há quem diga que existem até aquelas renovadas e tradicionais, títulos que só cabiam em denominações batistas e presbiterianas.

Bons tempos aqueles em que ir à igreja era prioridade para muitos cristãos. A presença na escola bíblica aos domingos pela manhã era primordial para toda família e ninguém podia faltar. Era uma escola dominical tradicional onde tinham professores, alunos e até chamada! O professor citava o nome de cada um, aluno por aluno. Tempos dos conjuntos musicais com o nome de cada conjunto feito de isopor e papel brilhante pregado nas paredes da igreja. Aquelas cortinas imponentes no púlpito que as irmãs cuidavam com um carinho precioso. Congressos avivados e que estavam sempre em primeiro lugar na programação da igreja. E quem não se lembra daquelas lembrancinhas que eram entregues nos finais de festas e congressos feitas pelas próprias irmãs da igreja? Dos batismos em massa que aconteciam unindo várias congregações e dos evangelismos que íamos alegres todos os domingos à tarde? Das músicas que eram a "cara" das Assembléias de Deus e que hoje não se ouvem mais.
E como se esquecer das peças de natal feitas com simplicidade pela mocidade da igreja que no fim ficavam impecáveis?

Nesse mesmo tempo havia algo que hoje não se vê mais, a hulmildade. O pastor da igreja conhecia a todos, aluno por aluno da escola dominical, membro por membro da igreja, pessoa por pessoa. Preocupava-se com os seus, e se alguém faltasse a um culto principalmente no domingo logo quando encontrava com o pastor ele sutilmente cobrava com aquela velha pergunta: cadê você que não vi no culto de domingo? Hoje se deixarmos de ir à igreja quantos domingos quisermos não seremos notados.
Foram épocas que quem viveu sente saudades por lembrar-se de um tempo em que se dava valor e era valorizado. Trabalhava-se com dedicação, esmero e, sobretudo amor pela obra de Deus.

E nos tempos atuais, o que dizer das Assembleias de Deus? Hoje muitas igrejas cresceram tanto em tamanho físico como em número de pessoas que chega a ser até impossível conhecer todo mundo. Não dá pra saber sequer se uma pessoa faz parte ou não da igreja. Conhecer todos em uma congregação com mais de quinhentos membros é um desafio. Pessoas vão e vem, entram e saem sem sequer se cumprimentarem. E esse “inchaço” natural gerou também falta de comprometimento por parte de muitos na obra de Deus e omissão por parte dos líderes aos problemas espirituais do rebanho.

Parece que não há mais preocupação dos líderes quanto ao povo que está debaixo de sua autoridade, quanto às vestimentas dentro da igreja, como frequentam o ambiente, da postura cristã, da ordem nos cultos. As lideranças não se inquietam mais e aceitam tudo. Enquanto isso o povo vai ficando doente com problemas de ordem espiritual e não sabem como resolver. Na verdade, os líderes já se encontram com muitos problemas e preferem não se envolverem com os alheios, então se tenta resolver de um modo “coletivo” de cima dos púlpitos com palavras que quase sempre não resolvem, e no final o povo se vê sozinho frente a uma solução mais viável de tentarem resolver por seus próprios meios, sem uma orientação espiritual por parte dos seus líderes.

Por essas e outras existem igrejas doentes e sem avivamento. Não se busca mais o batismo com o Espírito Santo. Os tradicionais cultos de domingo à noite e escola dominical perderam a essência, chegam mais perto de “espetáculos” que cultos a Deus. Pastores se esquecem de cuidar do rebanho e se dão por satisfeitos apenas pelo número de frequentadores na igreja. Enquanto isso se vai vivendo cultos combalidos que se repetem todos os dias e o povo não dá o valor devido à denominação a que pertencem como antigamente se via.
As Assembleias de Deus de hoje se distanciaram muito das de ontem onde se reverenciava mais os cultos e a instituição era mais respeitada por todos.

Enfim, tudo evolui e dentro da igeja não é diferente, mas sem viver do passado, voltemos a ele para pelo menos resgatar os melhores anos das Assembleias de Deus, celebrando como os antigos o centenário de uma instituição eternizada com muito trabalho, respeito, tradição, dedicação, luta e, sobretudo amor pela igreja do Senhor.
Voltemos a ser Assembleianos de verdade!



Redes Sociais

GESTÃO EM TI
O USO DAS REDES SOCIAIS VEM CRESCENDO EM NÚMEROS QUE IMPRESSIONAM. ATÉ O GOVERNO PREGA A UTILIZAÇÃO DESSAS REDES EM SITES GOVERNAMENTAIS MAIS DENTRO DAS REPARTICÕES PÚBLICAS O ACESSO A ELAS É REPUDIADO. POR QUÊ? FÁBIO ANJOS


O Brasil é o quinto país que mais acessa redes sociais, segundo relatório divulgado pela comScore - empresa líder mundial na medição do mundo digital. Comparado ao mesmo período do ano passado, o acesso teve um crescimento de 47%. Isso representa cerca de 35,2 milhões de usuário. O número de adeptos é impressionante em apenas um ano! E esse fenômeno continua a ganhar corpo ao redor do mundo. A índia representa um dos mercados que mais cresce no uso das redes socais.


O governo brasileiro aos poucos também vai aderindo às redes sociais. Aqui em Brasília, no último mês de maio aconteceu um evento que teve como principal escopo o incitamento ao uso da acessibilidade, redes sociais e mobilidade dentro dos sites governamentais. O intuito principal foi proporcionar acessibilidade de pessoas com deficiência motora, auditiva e visual aos sites do governo. O que se viu também foi uma forte campanha para aumentar ainda mais o uso das redes sociais dentro de sites governamentais.


Estas redes apresentam um enorme potencial de crescimento, não apenas do ponto de vista individual assim como oportunidades para implementar modelos de negócio inovadores que podem ser explorados por empresas e governo. Elas são reconhecidamente importantes quer pelo seu aspecto lúdico, quer na possibilidade oferecida como canal de marketing. Do ponto de vista empresarial elas podem determinar ou ajudar a determinar o potencial de negócio de um determinado produto ou serviço. Isso é algo jamais visto na história desse país.


Mas o que acontece é que acessos a sites como facebook, twitter, youtube, orkut e outros desse gênero dentro dos órgãos públicos são bloqueados por conta da “segurança da informação”. Isso faz parte de medidas para evitar a entrada de malicious software, os famosos malwares, vírus e outras pragas oriundas da internet que afetam os computadores da instituição - pelo menos é o que se prega para evitar que o pessoal acesse esses tipos de sites e outras coisas mais.
No entanto, parece que há certa discrepância quando se fala em usar redes sociais em sites governamentais e ao mesmo tempo se fecha as portas dentro dos próprios órgãos públicos a essas redes. Não parece divergência?


Na verdade - falo agora como da área de TI – apesar de todo o potencial apresentado, estas redes sociais são igualmente uma séria ameaça. Uma das principais ameaças à segurança e a privacidade dos utilizadores e das instituições públicas ou privadas é proveniente do tipo de conteúdo e de informação que os utilizadores partilham de dentro das empresas.
Deve-se haver sim cautela por parte das empresas e órgãos públicos para o acesso a essas redes porque não são poucos os casos em que utilizar redes sociais e e-mails pessoais durante o período de trabalho colocaram a rede da empresa em risco por conta do mau uso, sem contar que o acesso a elas para fins pessoais pode levar um funcionário a desperdiçar 20% ou até mais do seu tempo produtivo, segundo pesquisa da Brconnection – empresa que orienta o uso da Internet de acordo com as regras de cada empresa para aumentar a produtividade.


Funcionários ficam de três a cinco horas por dia em e-mails pessoais e redes sociais. O monitoramento também é outro ponto a ser pensado. Para empresas que visam lucro, é importante investir no monitoramento durante o expediente. Uma empresa com 50 funcionários, por exemplo, pode perder até R$ 50 mil por mês, se não fizer o monitoramento dos funcionários.


Mas a pergunta que fica é: redes sociais ameaçam o rendimento do trabalho dentro das empresas e órgãos públicos?
De acordo com uma pesquisa da consultoria Robert Half Technology, o acesso a redes sociais é bloqueado em 54% das empresas dos Estados Unidos. A pesquisa também aponta que 19% delas aceitam o uso de redes sociais para negócios, enquanto apenas 16% admitem uso pessoal dessas ferramentas. Talvez esta pesquisa possa responder a pergunta acima.


Para algumas profissões, porém, esses sites podem ser usados como ferramentas efetivas de negócios ou de divulgação, e esse pode ser um motivo válido para que empresas permitam seu uso para propósitos relacionados ao trabalho.


Certo é que a solução não é privar totalmente os funcionários de acessar esses sites, porque não entrar nas redes sociais hoje é quase impossível, até porque elas estão invadindo o mundo “internético” vamos dizer assim, e cada vez mais essas redes e e-mails pessoais fazem parte da vida das pessoas. No entanto, esse tipo de problema pode ser combatido com políticas de uso dentro das próprias instituições, como, por exemplo: controle de acessos e monitoramento no período de expediente, aplicações antivirais, normas rígidas – isso tudo levado ao conhecimento dos usuários, é claro – e outras iniciativas que podem ajudar no comportamento dos funcionários no uso dessas redes dentro das instituições públicas ou privadas.


Enfim, para terminarmos falando de redes sociais, vai aqui um alerta aos utilizadores do Facebook. Esta rede tem crescido exponencialmente nos últimos anos passando a ser a maior das redes sociais com mais de 400 milhões de utilizadores em 6 anos de existência. E isso a torna um alvo preferencial para ameaças de diversos tipos.
Um estudo realizado pela Sophos – empresa desenvolvedora de software e hardware de segurança – chegou a conclusões assustadoras sobre o comportamento dos utilizadores no FB. Conclui-se que 46% aceitam pedidos de amizade de estranhos; 89% dos utilizadores da faixa etária dos 20 anos divulgam a sua data de aniversário; quase 100% divulgam o seu endereço de email e; entre 30-40% listam dados sobre a sua família e amigos.


O fato dos utilizadores do Facebook estarem tão disponíveis para partilhar tantas das suas próprias informações pessoais faz com que o risco de ocorrência de ataques, roubo de identidade e de engenharia social aumente consideravelmente. Isso faz com que as empresas públicas e privadas repensem se abrem ou não o acesso para seus funcionários a estas redes dentro das suas repartições. Esta é uma polêmica discutida em fóruns e seminários mundo afora e ainda está longe de terminar.

Recomenda-se a utilização das redes sociais de uma forma racional, e acima de tudo perceber quais os dados a partilhar, que tipos de conteúdos disponibilizar e para quem.


Abraço a todos.




Investimento propicia resultados otimistas

GESTÃO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
EQUIPE DE TI CAPACITADA E PREPARADA PARA GERAR ENTREGÁVEIS DE QUALIDADE FÁBIO ANJOS


No último sábado 28 de maio, em Wembley, duas das grandes equipes do futebol internacional se enfrentaram para disputarem a “Liga dos Campeões da UEFA”. Foi o último jogo da temporada 2011 de um dos campeonatos mais cobiçados pelas equipes européias e sem dúvida também um dos mais caros do futebol mundial. Pagou-se algo em torno de 247 dólares pelo ingresso mais barato e 496 pelos mais caros. Na nossa moeda seria 396 reais o mais em conta e 480 reais o mais caro. No final, o vencedor foi o Barcelona batendo o Manchester United por 3x1 e se consagrando campeão.

Algo que chamou a atenção foi que havia em campo jogadores muito caros e se fossemos somar o merchandising, salários dos jogadores, campanhas publicitárias, patrocinadores e renda do jogo descobriríamos números na casa dos bilhões de dólares. Valores desmedidos.
Dize-se que só a UEFA arrecadou algo em torno de 22,59 milhões de dólares. Assim é o mundo futebolístico de países de primeiro mundo!

Mas deixemos de lado os valores astronômicos do futebol europeu e vamos trazer o resultado desse jogo para uma visão mais de gestão. O que vimos com a vitória da equipe espanhola foi tecnicamente algo que poucos atentaram e que não podemos deixar essa oportunidade fugir. Discutiremos aqui a vitória do Barcelona como gestores de TI!

Na verdade, o Barcelona venceu porque foi melhor e ficou com o resultado positivo, e o resultado positivo só foi possível porque o clube fez algo a mais que seu adversário: investiu bem na equipe. E este é o ponto que queremos enfatizar.

O clube espanhol foi melhor porque investiu pesado na contratação dos profissionais. Investiu na equipe. E a palavra chave hoje em dia para alavancar resultados em qualquer empresa que se preze é INVESTIMENTO. Sem investimento ninguém cresce e não se consegue resultados otimistas.
E o que fez o Barcelona? Investiu no melhor jogador do mundo, Lionel Messi, em laterais habilidosos, meio-campo com talento, goleiro, zagueiros e atacantes que fazem parte dos melhores das seleções de seus países. Investiu em um técnico que entende de futebol porque atuou nesse meio e conhece bem o negócio. Uma das qualidades dos bons gestores é a experiência para fazer a diferença e conduzir sua equipe a alcançar seus objetivos.

Agora vamos olhar para o clube do Barcelona como se fosse uma empresa de TI. O investimento tem que ser focado sobretudo na equipe com o intuito de extrair resultados positivos, com excelentes programadores, DBAs e analistas de sistema qualificados, técnicos de suporte de alto nível para atender seus clientes, gerentes de projetos gabaritados e certificados, gestores capacitados e uma equipe motivada e preparada dentro do ambiente que atua, inclusive bem paga.
O gestor é o técnico (um líder e não um chefe). Alguém com uma visão ampla e contemporânea de gestão e de tecnologia da informação e preocupada com a qualidade de vida de seus colaboradores. Mais do que importante isto é fundamental para motivá-los.

Quando há investimento em conhecimento e qualidade paro os colaboradors o resultado é sempre o melhor para qualquer setor. Para se ter uma equipe proativa é preciso investir prioritariamente nela. Um setor de TI com maquinário de última geração e uma equipe desmotivada não fará nenhum alarde. Investir em máquinas é preciso. Investir em pessoas é estratégia para se obter resultados.

Enfim, defendemos uma tese que não é novidade no mundo corporativo atual, de que dentro de setores de TI duas coisas são prioritárias: investimento em tecnologia e em profissionais de TI, e esses são tratados como colaboradores e não como funcionários. Uma coisa é certa, que não se podem agregar valores para a empresa e focar resultados relevantes sem investimento, sobretudo em pessoas.



“Empresas crescem com pessoas motivadas e bem geridas”
Fábio Anjos



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