terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bons gestores de TI são uma raridade no mercado

RIO - Difícil, hoje em dia, é encontrar um bom gestor de tecnologia da informação (TI) no mercado de trabalho. Alguém que tenha conhecimento para integrar diversas soluções de informática e trazer agilidade para as empresas, seja na linha de produção ou na prestação de serviços. As escolas de negócios, bem como executivos e headhunters, já se deram conta da carência desse profissional, lançando cursos e MBAs para formá-los. A FGV, por exemplo, tem MBA com ênfase em TI em Niterói, Friburgo e Petrópolis. O Senac Rio também tem pós-graduação na área.

Os resultados da baixa integração apareceram em uma pesquisa feita pelos professores Nelson Barrizzelli, da Universidade de São Paulo (USP), e Rubens da Costa Santos, da FGV. Ao entrevistarem 668 empresários, concluíram que o país deixa de ganhar R$45 bilhões ao ano pela falta de soluções inteligentes que ponham sistemas de empresas e fornecedores, por exemplo, em conexão. Assim, elas responderiam mais rapidamente às demandas.

Para o headhunter especializado em TI Luiz Felipe Castro, que trabalha para a Case Consulting, três fatores são responsáveis por essa carência. O primeiro deles é que o mercado ainda não é muito conhecido no Brasil. O segundo refere-se ao fato de os jovens que cursam ciências da computação ou informática estarem largando a faculdade porque começam a ganhar bem, muito cedo. Só que, a longo prazo, tornam-se pouco qualificados.

- Já entrevistei gerentes de TI que ganhavam R$6 mil e não tinham nível superior completo. Imagine como é complexo encontrar profissionais com pós-graduação ou doutorado, como às vezes é preciso - diz Castro.

'Em TI, o conhecimento é perecível', diz executivo

Por fim, vem o problema da falta de domínio de um idioma estrangeiro, especialmente o inglês. Neste ponto, a opinião do headhunter se encontra com a do diretor de Processos da Asyst Sudamérica, uma grande empresa do setor. O executivo conta que contrata um funcionário a cada 50 ou 60 candidatos.

- Falta de conhecimento de inglês é um problema enorme. É que, na maioria das vezes, essas pessoas vão lidar com empresas estrangeiras. E é mais raro ainda quem saiba outro idioma, como espanhol - conta. - Uma vez, levei três meses para preencher uma vaga. Quanto maior a especialização, mais difícil fica encontrar o profissional.

Em relação à parte técnica, o executivo explica que o profissional procurado é o que conhece os novos produtos:

- As escolas ensinam conceitos, mas os profissionais precisam manter constante atualização. Não dá para parar de se informar porque a tecnologia muda quase completamente a cada dois anos. É um conhecimento perecível.

O gerente do Centro de Informática e Telecomunicações do Senac Rio, Frederico Novaes, também diz que a renovação tecnológica é implacável, principalmente com a convergência digital entre mídias. Ele é o responsável pelo curso de pós-graduação do Senac Rio:

- O mercado precisará de tecnólogo do conhecimento, tanto quanto dos que montam redes ou prestam suporte de informática. A função do gestor de TI é diferente da exercida por bacharéis em computação. O gestor é alguém que conhece tudo o que existe e sabe coordenar aparelhos corretamente. Pode ser um advogado ou engenheiro também.

Extraído do site: o globo


domingo, 18 de setembro de 2011

Valorização para aumentar a satisfação e a produtividade

GESTÃO
EMPRESAS COM UMA GESTÃO MODERNA CHEGAM AO SUCESSO INVESTINDO NOS SEUS FUNCIONÁRIOS COM PROJETOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO, VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL E PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO | FÁBIO ANJOS

Sempre acreditei na estratégia de gestão que vêm sendo usada por muitas empresas do setor privado. A partir do momento que programas de valorização dos colaboradores são implantados a produtividade e a eficiência tendem a surpreender os líderes a cada dia. Essa tendência é sem dúvida uma estratégia dessas empresas porque elas sabem que o sucesso da organização começa com a valorização de seus funcionários.

Muitos gestores acham que gerir o seu pessoal é uma missão impossível. O fato é que muitos ainda não experimentaram começar a dar valor a seus colaboradores, a partir daí o resto fica mais fácil de conseguir.

Já escrevi varias vezes sobre a importância de as empresas valorizarem seus funcionários, quando isso acontece o retorno nunca é negativo. Existem empresas por aí vibrando com os lucros e com o sucesso de um projeto de RH que valoriza seus colaboradores e que está colhendo frutos. O resultado é sempre algo como funcionários satisfeitos e ROI em alta para a companhia.

Quando a instituição valoriza seus colaboradores o índice de funcionários reclamando pelos corredores da empresa ou desmotivados falando mal de colegas e da chefia é quase zero. O que vemos são pessoas motivadas e engajadas no trabalho, opinando, trazendo melhorias, compartilhando experiências e satisfeitos por fazerem parte da equipe.

Vamos compartilhar aqui mais um exemplo de valorização e sucesso de uma empresa do setor automotivo chamada Master. Eis algumas das atribuiçõe que seus funcionários tem orgulho em falar: liberdade para opinar, autonomia e oportunidade de crescimento.

Na Master o recrutamento e seleção são baseados nos resultados das avaliações de desempenho e de um programa chamado Aqui Você Pode Crescer, que incentiva a participação dos funcionários nos processos seletivos internos. Outro programa criado nesta empresa chama-se “Sucessão de Gestores” que abre vagas específicas para cargos de gestão.

A média salarial é de 10% acima do que se costuma pagar pelos cargos na região onde a empresa está localizada, e para ter um time pronto ela faz todo ano um levantamento das necessidades de treinamento e proporciona o treinamento para seus funcionários de acordo com os resultados alcançados. 88% das pessoas que trabalham lá dizem que se identificam com a empresa e 77% estão satisfeitos e motivados.

São números altos para uma empresa com relação ao índice de satisfação de seus colaboradores.
A visão dos seus gestores é fazer com que os funcionários façam parte do negocio da empresa. Todo ano é realizado um fórum para comunicar aos funcionários as estratégias para o ano, as metas e os resultados da companhia além de dar informações sobre o mercado que a empresa está inserida. Ninguém ali trabalha sem foco, sem saber qual a missão da empresa e seu objetivo.

Existem organizações que passam uma idéia negativa quando alguém pergunta aos seus estagiários se eles sabem de fato qual a visão da empresa em que eles fazem parte, a resposta é sempre previsível, eles dizem não saber por que ninguém nunca falou sobre o assunto. Isso mostra a falta de um RH forte dentro das empresas, onde os gestores não participam as suas equipes aonde se quer chegar, e ainda assim exigem colaboradores comprometidos e engajados.

Para uma organização chegar ao objetivo que almeja necessário é haver projetos de incentivo aos seus colaboradores, é por aí que começa o desenvolvimento de qualquer setor que deseja o sucesso. Com estratégias de gestão, liderança, cidadania empresarial, remuneração compatível, benefícios e saúde para seus colaboradores. Ou seja, valorização. Esta é a chave do sucesso.

Abraço a todos!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Você sabe o que é Coaching?

Coaching é uma metodologia ou um processo de orientação de pessoas ou equipes, muito utilizadas em empresas como uma consistente ferramenta de Gestão e Liderança. No Brasil, as atividades de Coaching já saíram do mundo organizacional e são exercidas nos mais diversos ambientes.

Quem exerce o Coaching é intitulado de Coach, e quem recebe é o Coachee. Embora o termo tenha origens mais remotas, foi mais recentemente trazido do linguajar do mundo dos esportes, onde o treinador de um atleta ou de uma equipe esportiva é o Coach. A idéia central é esta: orientar ou incentivar uma pessoa ou uma equipe a obter os melhores resultados, sejam estes pessoais ou profissionais.

Pode ser aplicado de modo formal, com encontros de Coaching regulares e pré-agendados, ou informalmente, de acordo com as necessidades que surgem.

O Coaching pode ser exercido com temas pré-agendados, ou com temas livres, ou seja, a temática é estabelecida pelo Coachee no inicio de cada encontro.

O Coaching não é um processo psicoterapêutico, nem se volta ao passado, mas um processo de descobertas do próprio Coachee, voltadas para sua atualidade e futuro. Portanto o Coach não precisa necessariamente saber de tudo, pois ele não ensina nada, mas ativa a capacidade das pessoas darem suas próprias respostas, seja através de perguntas, diálogos, exemplos, referenciação e outras técnicas. Em sua essência mais profunda, o Coaching é um processo conversacional, um diálogo, onde há autodescoberta e interatividade. Também está vinculado e interfacetado com as metodologias de Mentoring e de Counselling.

Coaching é uma excelente ferramenta, mas não é solução mágica para todas as questões ou dificuldades. Na minha experiência, o Coaching ajuda em 80% ou mais dos casos ou das questões que os Coachees trazem em geral, os restantes 20% serão necessários outras abordagens ou metodologias, ou até mesmo encaminhamentos para processos psicoterapêuticos ou outras terapias que alcancem a profundidade requerida e que o Coaching não alcança.

Nas empresas, quem exerce o Coaching interno é normalmente o Supervisor, o Gerente, o Diretor. Muitas vezes a empresa contrata um Coach externo,via de regra para atender as Lideranças maiores da contratante. Quando o Coaching é realizado internamente, é necessário fazer uma Formação em Coaching com o Rh e o corpo gerencial.

Hoje em dia já existe o profissional de Coaching, - um Coach - o qual pode especializar-se em diferentes modalidades, como Life Coaching, Personal Coaching, Health Coaching, Spiritual Coaching Professional Coaching, Executive Coaching, Business Coaching , Financial & Investments Coaching, além de muitas outras denominações, até chegar a Coaching de casais, de casamento, de viagens, e outros.

Não é uma profissão regulamentada e não há escolas oficiais de Coaching, ou organizações oficiais representativas , nem no Brasil e nem no exterior. Existem diversas associações, algumas com maior credibilidade, cuja função é orientar ou mesmo treinar seus associados. O ICF – International Coach Federation tem reputação positiva, ele credencia profissionais que estejam dentro de seus próprios paramentos, gera credibilidade, embora não seja um processo oficial ou que seja obrigatório pertencer a uma destas associações. Alguns Coaches fazem um processo de obtenção de credencial - há diferentes níveis - junto ao ICF, mas é liberalidade para posicionar-se de uma forma diferente no mercado. Os cursos do Instituto Holos são credenciados pelo ICF para obtenção de títulos.

Existem excelentes Coaches que nunca se formaram em nenhuma instituição ou estudaram suas técnicas. Alguns nem mesmo tomaram consciência que estavam trabalhando com um processo de Coaching.

Portanto Coaching é um patrimônio da Humanidade, não há donos, o que lhe confere beleza e liberdade de expressão impar. Por isto deve ser exercido com toda ética e respeito humano, primeiramente voltado para o beneficio das pessoas e da sociedade e secundariamente como uma fonte de sustento. Cada pessoa que exerce o Coaching é única, do seu jeito e de sua forma, não há padronização, embora sejam colocados parâmetros orientativos, formas, metodologias e ferramentas para seu exercício.

O Coach é primeiramente escolhido pelos seus clientes pela sua habilidade e competência, e não pela sua formação ou credencial. No Brasil, O Instituto Holos já é a escola de Formação em Coaching e Mentoring com a maior credibilidade devido à profundidade, seriedade de sua atuação, com um diferencial de ser a única escola nascida no Brasil e que tem uma metodologia instrumental própria e exclusiva, portanto o Holos é naturalmente um credenciador ou certificador de Coaches.

Para exercer o Coaching de uma forma responsável e idônea , é necessário de um modo geral:

  • Ter uma intenção clara e motivação pura de beneficiar pessoas através do Coaching.
  • Conhecer de forma consistente o comportamento humano.
  • Estabelecer e manter uma ligação de mutua aceitação entre o Coach e o Coachee.
  • Ter maestria pessoal e conhecer seus próprios referenciais mentais.
  • Conhecer em profundidade a metodologia, objetivos e finalidades do Coaching e do Mentoring.
  • Ter instrumentais próprios para as atividades.
  • Ter ordenação mental e uma visão de mundo mais ampliada.
  • Fazer o seu melhor, sem tensão provocada por expectativas.
  • Manter uma comunicação clara e real com o Coachee, de modo a manter o foco e a eficácia do processo.
  • Saber encerrar o processo.

Extraído do site Holos.com.br

domingo, 11 de setembro de 2011

Gerenciamento de serviços com ITIL

GESTÃO
EM QUE A ITIL PODE SER ÚTIL COM O GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS? Por FABIO ANJOS

Vamos nesse artigo falar um pouco de gerenciamento de serviços em ITIL. Segundo a ITIL o gerenciamento de serviços é um conjunto de habilidades organizacionais para fornecer valor para o cliente em forma de serviços. Tais habilidades formam um conjunto de processos para gerenciar o ciclo de vida onde inclui também a melhoria continuada do serviço. Isto tem que haver dentro do provedor de serviços, ou seja, a empresa que presta serviços de TI, e dois itens importantíssimos no gerenciamento de serviços são: habilidades e recursos.

Na habilidade estão os processos, o conhecimento, gerenciamento e organização.
E os recursos? O recurso refere-se às pessoas, aplicativos, informação, infra-estrutura e capital.
Sem a habilidade e os recursos a organização que presta serviços não passa de um conjunto de recursos sem valor nenhum, porque o que o cliente espera é qualidade nos serviços e para isso a organização tem de lançar mão de bons recursos, ou seja, pessoas capacitadas, com conhecimento e bem gerenciadas. Um grande diferencial entre uma empresa e outra é a habilidade, um grupo de profissionais habilitados com conhecimento a altura para proverem bons serviços.

Outra coisa que precisa ser bem definida aqui é que, gerenciamento de serviços não é apenas o operacional, mais começa desde a estratégia passando pelo desenvolvimento até a manutenção do serviço em produção. Isso é ITIL bem empregada e gerenciada dentro da organização.

O objetivo do gerenciamento de serviços faz com que sua função seja um dos itens mais importantes dentro da ITIL. É o que possibilita ao gerente entender os serviços que estão sendo fornecidos pela organização onde através dele precisa garantir os resultados que o cliente deseja encontrar, alinhando a TI ao negócio. O gerenciamento dos serviços ajuda também a mensurar o valor do serviço prestado para o cliente, e isso é importante tanto para a organização quanto para quem recebe os serviços.


O gerenciamento de serviços é hoje uma disciplina madura, suportada principalmente por conhecimento, experiência e habilidades. Os provedores de serviços que possuírem um bom gerenciamento com certeza fará a diferença entre os concorrentes. Esse gerenciamento é visto dentro da organização como um “ativo estratégico”.


O interessante na ITIL é que ela também trata de nível de maturidade de serviços. Ela faz alusão aos serviços de help-desk, por exemplo, onde vai do nível caótico até o valor. Considera-se nível caótico quando na organização existem vários help-desks, quando há ausência de supervisão centralizada e notificação de problemas por ordem de serviços.

Existe também o nível pro-ativo. É aquele onde há gerenciamento da capacidade, da disponibilidade, da configuração e gerenciamento das mudanças e dos problemas, onde o pessoal não se preocupa apenas em apagar incêndio, aqui já se trabalha o preventivo, na preocupação de prevenir as falhas e não perder tempo corrigindo falhas que poderiam ser evitadas.

Já o nível mais alto que é chamado “valor” há um gerenciamento financeiro e alinhamento entre a TI e o negocio. Aqui há preocupação se o nível de serviço prestado está sendo entregue ao cliente avaliando freqüentemente se as metas estão sendo atingidas. Isso sim é maturidade.

Mas enfim, a ITIL é ampla dentro do que ela propõe, para se chegar ao nível mais alto é preciso passar pelo mais baixo e essa evolução não é da noite para o dia, acontece aos poucos. As empresas buscam inovações em seus processos para se tornarem mais competitivas e inovações que dão certo se transformam em boas práticas. Mas é preciso saber o que fazer, e aderir à ITIL mostra a preocupação em prestar bons serviços aos seus clientes, treinando pessoas, adotando as melhores praticas e gerenciando bem, esse já é um passo importante para a organização.


Abraço a todos.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Como é trabalhar no Facebook?

Para quem tem curiosidade em saber como é trabalhar em grandes empresas de TI como a Facebook, por exemplo. Uma reportagem da Rede Globo mostra como é trabalhar nessas empresas. Assista ao vídeo.


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